(à Solange Trindade Rodrigues)
Ontem, enquanto a lua vestia-se de lua cheia
e o céu me seguia numa valsa à solidão
eu esperava a madrugada e caminhava dentro em mim
como quem esbarra no próprio passo que, de repente, fica só...
Ontem eu me esquecia de hoje enquanto a lua, lenta como quem flutua,
ia, linda, despindo-se de ficar nua
e vestindo-se de cheia lua
cheia de me cheirar a cheirar sua carne crua.
lindoooooo!!!!
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