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Mostrando postagens de março, 2011

COISAS DE NÓS DOIS

Olho no olho, depois - no beijo - a mão que ensina o caminho. As peles tão iguais - os pelos - o desejo saciado. Olha que eu vou, hein! Então Venha! Fui. Havia arco-iris quando cheguei. Surpresa: damasco, kiwi e morango De novo o beijo - ah, o beijo! Medo seu - medo meu - fiquei - parti Escondidinhos Medo meu - eu vou embora! Voltei! Doente - tanto cuidado Toma tudo! Limão faz bem! Amor no chuveiro, amor na cama Abraço na moto - passeio no lago Podíamos ter uma casa aqui um dia! Acho que prefiro o mar! Mais escondidinhos De dia sozinho - na minha casa sua Agora tinha escorredor - tinha café Tinha até pano de prato Mas o coador não encaixa Macgyver resolve Pub a pé? Nem pensar! Gostei de andar até o pub! Gravata do noivo + sapato da noiva! Vamos fugir desse casamento! Não dá para entrar no clube! Dá sim! Não é que deu? Comendador Gomes Galinha caipira na cidade pequena x Galinha caipira na cidade grande Difícil não chorar na rodoviária Difícil não largar

PARCEIRO DAS SOLIDÕES

Por que, de repente,  é tudo tão pesado? Por que a menina que habita os olhos teus deu-me as costas de repente? Por que o ninho do passarinho não protege o passarinho da chuva nem do sol nem do predador? Tudo agora é presa na boca aberta do predador - sentado na esquina - paciente, resignado, indiferente - esperando que tudo acabe para levantar, vir até mim, sentar ao meu lado e me chamar de parceiro das solidões. Por que, depois de arrancadas as unhas, os dedos ainda pensam que elas lá estão e se sentem no direito de apontar caminhos, de furar histórias, de roer-se, enfim? Saber do que sei de mim não vale mais. Mais me valeria o valor imensurável do silêncio certo, da pausa perfeita. Os acordes não fazem a canção - só o silêncio pode a melodia revelar - sem o silêncio somos todos surdos pendurados em pêndulos eternamente indo e eternamente vindo sem jamais sair do lugar.