Gosto do som amargo
Das minhas palavras
Gosto que me torturem
Gosto da dor de concebê-las
Gosto do sabor cinza
Dos meus versos
Gosto que me torturem
Gosto da dor de recebê-los:
Espinhos
Que nascem pra dentro,
febres, úlceras, delírios
encubados como vírus
emergem quando querem
E se quiserem
Me destroem
Mas se misericórdia tiverem
Apenas me usam
Apenas me torturam...
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