É uma espécie de busca selvagem, cega vou vagando por aí. Nas noites como vaga-lume sem luz como morcego diurno tonto inebriado É uma espécie de avesso. Um não ser eu. Quando sou do outro é como se fosse eu o próprio outro Sugando. Absorvendo. Padecendo Se há um vazio, é só quando o outro me esvazia E o calo de ser vazio me joga nos braços de outros outros E sigo cego essa minha caça sem freio sem fim Sorriu quando eu disse no fim do fim: Não. Não estou numa fase de segundos encontros!
PALAVRAS NA POESIA DA PROSA NOSSA DE CADA DIA Blog de poesia e prosa ou prosa e poesia - enfim - textos, versos, rimas e não-rimas - sentimentos transformados (transtornados) em palavras. Para cada instante um texto. Para cada texto uma vida inteira