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Mostrando postagens de maio, 2014

VIDA

SOLIDÃO

late no ser nítido e meia-noite um espanto novo (um eco no entanto) ladra no seu passo à meia-noite um absurdo porto um cais avesso um altar um antro um  abismadamente

INTENSIDADE

Queima em mim o eclipse de dois sóis arde-me a alma como ebulição inquieta-me o ar que  ainda há de  me  respirar Sou a soma de sobressaltos e o espaço sobressaltado sou o assalto passado a limpo antes do assaltado cair em si Soma-me a soma do que  em mim me subtrai Trai-me a palavra que me sai sem pausa, na pressa,  que me ensaia na estreia que me anseia e me seca... Queima-me um eclipse de dois sóis...

VAMPIROS II

esmagam-se entre um e outro eu corredores com carpetes sem rastros só o oco ecoa no oco só o opaco me ocupa o corpo e entre a antessala e o nunca mais só o portão do esquecimento espera áspero o último acorde o último acorde que acorde os vampiros que me moram que me muram os vampiros que me morrem...