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Mostrando postagens de dezembro, 2014

AOS ROMÂNTICOS QUE AMARAM A MORTE A PONTO DE MORREREM DELA

Morte não mata a vida vivida... mata a que se tem pra viver... arranca da terra sob a estrada o futuro que havia de haver - aborta o feto mal feito do tempo que o tempo nunca vai ter -  Morte é avesso... verso esquecido atrás do esquecimento... numa folha sem papel verso sem som ... resto de um Natal passado peso de papel tombado um corpo gelado na cama um morto ao lado me chama... e agora é tarde demais pra não morrer de novo... pra não morrer de tanta vida... pra não morrer pra sempre.

A Bárbara

Sempre me emociona a mãe  E seu dom de ser mãe A mãe que não cabe em nada mais que se sabe ser Sempre me emociona a mãe que vive Mesmo depois que parte  Na parte sua que ficou  Viva na filha que pariu No parto que a repartiu em duas - Uma mãe nunca mais é só uma - Como nunca mais será uma A filha que, de verdade, teve pra si Uma mãe pra chamar de MÃE...