Anteontem desesperei, ontem estava bem - quase morri - hoje tudo que quero é morrer - amanhã não sei - este não saber é que me mata - é o que há de me matar depois de amanhã.
Não sinto falta de mim quando me despedaço e vou Sinto que sobra espaço no que me fica quando me despeço e voo e se a palavra sair calada não espanta, apanha o silêncio e escuta vigia meu sono devagar e não me deixe nunca perder seu rastro perder seu signo no mormaço - saciado cio - do nosso olhar: altar do meu sair sempre pra fora de mim...
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