Ah, se eu fosse algum parnasiano Como seria bom viver! Ou fosse eu algum árcade ou bossa-nova! tudo forma todo molde Ah, como seria doce e como seria leve! Viver de brisa como vive a brisa e de orvalho como o próprio orvalho... Mas que nada... sou mais B arroco que Tropicália, mais B yron que João Gilberto... Como do tarô a morte o enforcado, a torre, o diabo... sou este ser assim pesado este avesso em si mesmo talhado este des mo ro na men to... um atraso, um ataque um pileque, uma ressaca... Este quase esquecimento de nomes e datas Este peso Este peso Se não fosse o peso do que sou se não fosse o peso... Ah, seria eu um poema a flutuar parnasiano numa praia lerda num postal ... antes da faísca, depois do Carnaval ... antes do cisto, depois ... bem depois do Natal
PALAVRAS NA POESIA DA PROSA NOSSA DE CADA DIA Blog de poesia e prosa ou prosa e poesia - enfim - textos, versos, rimas e não-rimas - sentimentos transformados (transtornados) em palavras. Para cada instante um texto. Para cada texto uma vida inteira
Os olhos só vêem o que se quer ver meu caro Leandro,abçs.
ResponderExcluireu gosto de arte,gostei do poema, mas deste tipo de representação não, caro leandro.não quero ser representado assim por uma bandeirinha colorida e engraçada. Sou muito Brasil e muito bem criado para defender com uma bandeira colorida uma sebe de pessoas sem carater, sem honestidade, sem percepção da realidade cultural que vivem, promiscuas e vai por ai. Enfim entregue as baratas às baratas, eu vou passar pela calçada e elas vão para o bueiro. a vida poeta é vida e não e colorida é só a vida nos mandando pra frente, e tudo muito fácil os pressupostos, aleijados, é que a complicam. te desejo boa luta. ( hoje estou faca e corte) abraços.
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