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Saudade em si maior

À Denise



O som azedo

E cinza dos olhos

Teus... olhos teus

Longe assim dos

Meus... olhos meus

É o que me emudece a pele das mãos

E me afoga o veneno do olhar

Se se olhar assim sem o seu

Comentários

  1. Olá...

    Texto confuso.

    ***risos***

    Aew se puder visite meu Fotolog:
    www.fotolog.com.br/erickrussell

    Os textos sao bobos mas as fotos sao "legais"

    hauhaua

    abrass

    ResponderExcluir

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CASULO

A cara no quadro na parede da sala da casa da rua Antônio Bezerra da cidade de São Paulo no Estado de São Paulo no Brasil na América do Sul no hemisfério sul no planeta terra no sistema solar na via láctea no universo... este mísero, ínfimo, infame, faminto universo fêmea em que a cara está presa pra sempre no quadro preso pra sempre na parede presa pra sempre na casa presa pra sempre na rua que prenderam pra sempre a um nome cujo dono ela nem conheceu - nem ela nem eu. Eu que olho minha cara presa na cara presa no quadro da parede que vai, aos poucos, ficando velha como o resto todo deste universo fêmea, faminto, infame, ínfimo e mísero em que me encontro sem espaço pra sobreviver a mim e a expansão do que há dentro em mim. Em mim, não no quadro nem na parede nem na casa nem na rua, muito menos no Antônio que emprestou o nome à rua que aprisiona a casa que aprisiona a parede que aprisiona o quadro que aprisiona a cara que aprisiona eu.

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