Ah, se eu fosse algum parnasiano Como seria bom viver! Ou fosse eu algum árcade ou bossa-nova! tudo forma todo molde Ah, como seria doce e como seria leve! Viver de brisa como vive a brisa e de orvalho como o próprio orvalho... Mas que nada... sou mais B arroco que Tropicália, mais B yron que João Gilberto... Como do tarô a morte o enforcado, a torre, o diabo... sou este ser assim pesado este avesso em si mesmo talhado este des mo ro na men to... um atraso, um ataque um pileque, uma ressaca... Este quase esquecimento de nomes e datas Este peso Este peso Se não fosse o peso do que sou se não fosse o peso... Ah, seria eu um poema a flutuar parnasiano numa praia lerda num postal ... antes da faísca, depois do Carnaval ... antes do cisto, depois ... bem depois do Natal
PALAVRAS NA POESIA DA PROSA NOSSA DE CADA DIA Blog de poesia e prosa ou prosa e poesia - enfim - textos, versos, rimas e não-rimas - sentimentos transformados (transtornados) em palavras. Para cada instante um texto. Para cada texto uma vida inteira
Lindo,sútil e singelo,perfeito.
ResponderExcluirEu fico sempre em silêncio após o verbo amor ser conjugado.
ResponderExcluirInteressante sermos escolhas, escolhidos.
Importante ser este todo que escolhemos e necessitamos,
agora voce não é só o leandro, voce é anseio, parte importante de um todo que precisamos reconhecer e ler , reler.
Entre os silêncios existe poesia,e as vezes a alma do poeta machucou-se(?) e silenciou.
Estamos em silêncio e esperando.
Seu tempo sutil, mas, frida kahlo, este tempo, curado,liberta aos poucos seu verbo, nosso meio poético de enxergá-lo.
Tateando te encontramos, com jeito.
Pulsátil,declarativo.
Aninhá-lo, em mil abraços.
Estamos aqui, ás vezes feito mil pedaços, mas juntos para caminhar nesta jornada de lembranças, destas velhas lembranças. Paz poeta.
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