Quando me cortaram os pés – eu só queria dançar. E quando quebraram meus braços, precisava tanto abraçar. Sem voz, quando a voz me calaram, ouvi. E de ouvidos tapados, enfim eu me vi. Já sem olhos para ver – respirei. E quando perdi os pulmões – morri. E só então, enfim, consegui: amei.
Não sinto falta de mim quando me despedaço e vou Sinto que sobra espaço no que me fica quando me despeço e voo e se a palavra sair calada não espanta, apanha o silêncio e escuta vigia meu sono devagar e não me deixe nunca perder seu rastro perder seu signo no mormaço - saciado cio - do nosso olhar: altar do meu sair sempre pra fora de mim...
Ué, Lê? Por que tantos poemas de morrer?
ResponderExcluirtá mt blue isso...