Algumas sementes - ansiosas - explodem antes de na terra tocar.
Outras, sossegadas, esperam o próprio tempo delas se cansar.
E, finalmente, as sementes das mais frondosas árvores aguardam calmas, porém atentas a seu tempo, porque sabem que, pra tudo há o momento exato e reconhecem quando é tempo de brilhar.
O tempo, enfim, é o senhor dos destinos,
compositor dos traços de minhas mãos,
compasso de minhas curvas,
batuta soberana que me (des)afina a voz.
É o que diz meu nome e me acorda um pouco menos eu todo dia.
O tempo está em tudo e em tudo se faz vivente.
E é assim que ele se faz protagonista em "Por tudo aquilo que o tempo não cura"
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