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COISAS DE NÓS DOIS

Olho no olho, depois - no beijo - a mão que ensina o caminho. As peles tão iguais - os pelos - o desejo saciado.
Olha que eu vou, hein! Então Venha! Fui.
Havia arco-iris quando cheguei.
Surpresa: damasco, kiwi e morango
De novo o beijo - ah, o beijo!
Medo seu - medo meu - fiquei - parti

Escondidinhos
Medo meu - eu vou embora!
Voltei!
Doente - tanto cuidado
Toma tudo! Limão faz bem!
Amor no chuveiro, amor na cama
Abraço na moto - passeio no lago
Podíamos ter uma casa aqui um dia!
Acho que prefiro o mar!
Mais escondidinhos
De dia sozinho - na minha casa sua
Agora tinha escorredor - tinha café
Tinha até pano de prato
Mas o coador não encaixa
Macgyver resolve
Pub a pé? Nem pensar!
Gostei de andar até o pub!
Gravata do noivo + sapato da noiva!
Vamos fugir desse casamento!
Não dá para entrar no clube!
Dá sim! Não é que deu?
Comendador Gomes
Galinha caipira na cidade pequena
x
Galinha caipira na cidade grande
Difícil não chorar na rodoviária
Difícil não largar tudo e me mudar de vez para o seu coração

Universidade / Doutorado / Trabalho + amor? Como?

Distância / ausência / saudade + desistir? Nunca
Vamos fazer tudo para dar certo!

Fotos na cozinha. Filme na sala
Amor na casa toda

Carnaval
Liquidificador e lágrima
O beijo! Ah, sempre o beijo!
O beijo no carro!
A mala de volta
Felicidade de novo

Doente de novo
Mingau e sopinha!
Girafa, tigre e onça
Macaquice!
Tanta macaquice!
Que até o orangotango se apaixonou...

Mais um adeus! Beijos e lágrimas na rodoviária
Senti-me tão perdido!
Medo
Medo foi o motivo do fim
O meu medo - agulha
O seu - ser feliz ao meu lado!
Ah, fomos felizes! Eu fui, pelo menos.

Comentários

  1. Ah, tantas perguntas nessa miscelânia de informações que não sabia se era uma alegoria de mini crônicas ou se era uma única em alegoria temporal cronológica.
    Enfim, mil pensamentos saltaram feito confete durante a leitura e outras mil dançavam nos hemisférios cerebrais, perguntas das quais só posso perguntar pessoalmente... Por isso devemos marcar um pub qualquer hora, como aquele em que fomos na última com a Elaine, e cia.
    Um beijo e até mais.

    BRUNO SOARES DE OLIVEIRA

    PS: ùltimo capítulo do meu livro para ser escrito. Já está pronto, falta a inspiração. É algo meio assim: Paulista+ evento único+festa+escândalo+torre+ Bruno[apessoa]

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  2. E olha só: Agora tenho fotchenha.
    Crie um blog, bem amador e experimental para as aulas da pós.
    Vamos ver o que vai dar nessa budega...

    bournoliver.blogspot.com

    O melhor de tudo é, que se eu esquecer de assinar, a foto faz cumpre esse papel.

    ResponderExcluir

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CASULO

A cara no quadro na parede da sala da casa da rua Antônio Bezerra da cidade de São Paulo no Estado de São Paulo no Brasil na América do Sul no hemisfério sul no planeta terra no sistema solar na via láctea no universo... este mísero, ínfimo, infame, faminto universo fêmea em que a cara está presa pra sempre no quadro preso pra sempre na parede presa pra sempre na casa presa pra sempre na rua que prenderam pra sempre a um nome cujo dono ela nem conheceu - nem ela nem eu. Eu que olho minha cara presa na cara presa no quadro da parede que vai, aos poucos, ficando velha como o resto todo deste universo fêmea, faminto, infame, ínfimo e mísero em que me encontro sem espaço pra sobreviver a mim e a expansão do que há dentro em mim. Em mim, não no quadro nem na parede nem na casa nem na rua, muito menos no Antônio que emprestou o nome à rua que aprisiona a casa que aprisiona a parede que aprisiona o quadro que aprisiona a cara que aprisiona eu.

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