(para minha mãe Dalva, no seu aniversário - dia 12/04)
Posso suportar tua viagem
Mas nunca tua distância
Aguento teus olhos cerrados
Porque sei que teu olhar me segue
Aguento tuas palavras mudas
Porque sei que teu pensar me rega
Meu parto me tirou de dentro de ti
Teu partir te mudou pra dentro de mim
Meu choro te disse, um dia, que já havia vida em mim
Meu choro, naquele dia, foi tua vida chegando a um
fim...
Meu choro, hoje em dia, é a alegria da tua alegria que vive
e pulsa em mim.
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